23.12.10

justiça poética.

"não confio num pintelho do que me entra pelos olhos:
já não há pão, só há circo, e esse há aos molhos.
nem sequer é estranho chamar casa dos segredos a um programa,
nesta estranha sociedade que adora estar na lama.
ironia do destino, espécie de justiça poética,
na mentalidade do povo que se quer anoréxica."

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